domingo, 9 de maio de 2010

Carta:Sem motivo.

Um canto no mundo preciso necessito, e me pertence, do contrário não estaria aqui.
Um amor o teu, não sei como, não sei por que, mas se assim tinha de ser. Talvez ai esteja meu canto, meu espaço. Num abraço, quente que a gente sente o arrepio na alma que pedi sedenta um carinho não materno e sim desconhecido, mais presente em outros viventes. Ai se torna conhecido mais distinto entre tantos.
Sei lá falo pouco e quando falo, falo besteira, mas deixa sou assim uma piada, uma farsa, uma ilusão, sem solução.
Motivação, uma entre tantas que se instala em minha garganta louca pra gritar, "a vida é minha faço dela o que ela quiser fazer de mim. Eu não mais a comando, se não dominaria meus pensamentos, desejos e medos, segredos. Eu não mais o faço perdi o tato, a audição, a sua mão, o seu perdão, perdi as juras, perdi os dias, em fim perdi a alegria, que já não tinha só fingia em minha fantasia de palhaço interior, no sorriso bobo sem gosto, a moda da casa, da farra, da festa. Meros sorrisos jogados ao ar, ao vento, sei que não tem jeito vou ter que continuar a sorrir, afinal somos todos atores. Viver é uma encenação de vidas passadas e retratadas em livros, filmes e novelas. Quem é que nunca quis ser, AQUELE, AQUELA?
Talvez o filósofo tenha razão do que pensava e dizia, e se tudo não passar de um sonho. Se a matemática leva a uma certeza, estou perdida, não a conheço piamente. Se penso logo existo então estou deixando de existir,cada vez mais deixo de pensar e os pensamentos fogem,somem desaparecem. Amnésia, nostalgia, se é que ela é capaz de fazer isso, o desaparecimento da alegria não deve causar graves seqüelas. Mas a incerteza da independência, da busca da conquista, da vitória, talvez sim. A incerteza nos trás grandes transtornos, no jogo da vida...
Escrevi de mais e fiz pouco, minha vida é um vazio sem tamanho, uma incógnita para mim e para muitos, eu não sei o que fazer dela, to tentando aprender, tarde de mais...
(Por:Elis Cordeiro de Castro Lima)

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